Pode assumir, você achou que estava vivendo o futuro quando a internet chegou. Tanta troca de informação e conexão parecia coisa de filme, não é? Pois é, parecia.
Ela se expandiu de uma maneira inacreditável e saiu dos computadores. E não estamos falando apenas do seu smartphone.
A rede invadiu tudo quanto é coisa. Estacionamentos, monitoramento de condomínios, geladeiras, caixas de som, alarmes, tudo mesmo. Este movimento tem um nome e se chama IoT: Internet das Coisas.
E é sobre ele, e a sua relação com a publicidade, que falaremos hoje.
Mas antes…
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O que é IoT: Internet das Coisas
Antes de falarmos um pouco sobre como a IoT pode mudar e potencializar a publicidade, precisamos primeiro entender o que ela é.
A Internet das Coisas, por mais que seja quase que um nome autoexplicativo, se refere a uma conexão “máquina com máquina“. Uma rede de objetos “comuns” conectados via internet.
Imagine só: parquímetros, cancelas de supermercado, fechaduras digitais, balanças, enfim, todo o tipo de coisa, conectados. Transmitindo, coletando e trocando dados entre si.
Parece futurista demais? Na verdade é o nosso presente e já acontece em diversos ambientes.
Isso é IoT. Isso é Internet das Coisas.
E como isso afeta a publicidade?
Vimos com ascensão das redes sociais, ou falando de forma mais abrangente com a revolução causada pela chegada da internet, uma nova forma de falar com o público alvo.
Antes, a forma mais segmentada de chegar ao target era por meio da mala-direta. Os outros veículos, por limitações de sua época – ainda que a criatividade desse seu jeito – tinham um pouco mais de dificuldade para trabalhar uma comunicação mais personalizada.
Agora, com as ferramentas que temos à disposição, é possível escolher de forma muito mais exclusiva quando e como o público desejado será impactado pelo anúncio.
Detalhe: só com o uso em massa de aparelhos que já são conectados à internet, como: smartphones, computadores, vídeo games, televisores, etc.
Agora imagine o efeito disso para a marca, para o negócio, para a comunicação como um todo com a IoT ao seu lado. Inúmeras novas possibilidades de interação, de segmentação, de entrega personalizada, de envolvimento. A internet em cada “coisa” que tivermos ao redor.
Um futuro bem próximo do nosso presente, onde incontáveis maneiras de saber mais sobre com quem falamos e, com isso, descobrir novas formas de abordagem está por vir.
Ou seja, novos formatos de mídia serão criados. A publicidade vai continuar mudando. E tudo indica que não vai parar.
O que é natural, certo? A sociedade muda, a forma de fazer comunicação também.
Ela está entre nós
Parece distante quando bancamos a “cartomante” dizendo essa ou aquela previsão do futuro. Mas quando vemos a, literalmente, coisa funcionando na prática, tudo fica mais claro de visualizar.
Trouxemos aqui alguns exemplos de IoT.
Estacionamentos: pagamento automatizado, reserva de vagas, formas mais inteligentes de espaços para vagas por meio do GPS.
Iluminação pública: gestão, monitoramento e consumo de energia em postes, notificações diretas ao órgão responsável pelo fornecimento sobre problemas, necessidades de reparo e manutenção, tudo em tempo real.
Casas inteligentes: controle toda sua casa com apenas alguns “cliques”. Ligue o ar-condicionado, ou prepare seu banho, antes mesmo de chegar, acenda as luzes, libere ou bloqueie as portas, etc.
Wearables: produtos e aparelhos tecnológicos “vestíveis”, como um smartwatch por exemplo, estão se tornando cada vez mais comuns. Eles monitoram sua saúde, controlam sua agenda e facilitam sua rotina, como um assistente.
Como você pode ver, as possibilidades são inúmeras. E o melhor, já estão acontecendo.
Conexão é o presente
Vivermos em uma sociedade conectada já perdeu o status de futuro há muito tempo. Na verdade, essa é a nossa realidade há algum tempo. A conexão mudou a sociedade. Vem mudando. E vai mudar mais.
A questão é: como isso vai acontecer? Quem acompanhará esta locomotiva chamada evolução tecnológica? Quem descerá do trem?
Não adianta bater o pé e olhar para trás com saudosismo. Ela já está em movimento e a única escolha é trabalhar em cima desta pauta. Se adaptar é o mínimo.
Sua empresa vai fazer parte do presente e futuro do público ou vai ficar no passado?
A escolha é sua. Tomara que seja a certa.