Toda vez que surge um problema, nosso primeiro pensamento é como podemos fugir dele o mais rápido possível, ou seja, buscamos uma forma de sair daquela situação de desconforto e voltar para uma calma e mansa estabilidade, aquele ufa.
Mas, quando alcançamos a tranquilidade, a calmaria e tudo mais, atingimos nosso objetivo? No meu ponto de vista, depende da forma com a qual nos vemos livres do eventual problema.
Quando nos encontramos em uma situação complicada, inusitada e difícil, somos testados pelo tempo, desafiados por atitudes e assustados pelo medo. Se procurarmos de toda forma apenas tirar o peso das costas sem olhar todo o contexto, buscando aprendizados durante o percurso, perdemos a enorme oportunidade de ter crescimento pessoal e inspirar outros que estão em situações iguais ou parecidas com a sua.
Mar calmo nunca fez bom marinheiro.
Estar em uma constante e estável zona de conforto é muito fácil, tão fácil que pode tornar-se uma âncora te deixando no mesmo lugar por tempo demais. À primeira vista, a situação de calmaria é muito atraente, e quando você percebe, está sem ânimo e sem motivação, com uma enorme sensação de que está faltando algo. E com certeza está.
Metas e objetivos devem ser sempre desafiadores para fazer com que o indivíduo sinta o incômodo de buscar algo que parece longe demais da sua realidade. Diante da situação, só existem 2 saídas: 1) desistir, ignorar; ou 2) lutar com todas as forças buscando superar os desafios propostos. Se escolher a segunda opção, você descobrirá que tem um potencial e uma capacidade bem maior do que pensava.
Problemas e situações difíceis aparecem para serem encaradas e superadas, por mais difíceis que sejam. Só irá vencer quem decidir primeiramente mudar a sua mente e avançar em uma nova direção, estudar, aprender e agir. É no meio do movimento que as pessoas encontram seu propósito, e aí, a sensação de que está faltando algo desaparece.
Importante: estar sob stress constante também não é o objetivo aqui, aproveite e comemore sempre suas vitórias e tempos de estabilidade, mas não fique lá por muito tempo. Não tente fugir ou ignorar os desafios. Que tal arrumar umas “sarnas pra se coçar” de vez em quando? No bom sentido, é claro.