Por que indústrias não podem mais ver marketing B2B como evento


Você já reparou como algumas marcas industriais aparecem com força em feiras, lançamentos e campanhas pontuais  e depois somem completamente do radar?

Esse é um dos maiores erros de posicionamento que o setor B2B ainda comete: tratar o marketing como algo pontual, e não como uma prática contínua e estratégica.

Em 2025, o posicionamento das indústrias não se constrói em um evento. Se constrói no dia a dia na constância da comunicação, na clareza da proposta de valor e na experiência que a marca entrega em cada ponto de contato.

Vamos entender como isso se aplica, na prática, ao contexto do marketing industrial.

1. Quando o posicionamento deixa de ser luxo e vira rotina

No marketing B2B, especialmente industrial, o relacionamento é um ativo.
Ciclos de venda longos, decisões complexas e múltiplos stakeholders exigem presença contínua e coerência.

Isso significa que o marketing precisa deixar de ser um projeto pontual para virar uma rotina operacional.

Para as indústrias, posicionamento diário significa:

  • Não depender apenas de feiras e lançamentos para ser lembrado.
  • Fazer com que cada contato (e-mail técnico, reunião, proposta ou embalagem) comunique o mesmo valor e a mesma mensagem.
  • Tornar o marketing uma extensão natural da operação comercial e institucional.

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2. Os principais desafios do posicionamento industrial

Manter um posicionamento consistente é um desafio real e exige maturidade.

  • Ciclos de decisão longos: o retorno das ações de marketing é mais lento, mas o impacto é muito mais duradouro.
  • Excesso de foco técnico: muitas marcas falam apenas de produto, esquecendo de comunicar propósito, visão e diferencial humano.
  • Desalinhamento interno: marketing, engenharia e vendas muitas vezes não compartilham o mesmo discurso.
  • Regionalização limitada: indústrias com grande potencial local (como em Maringá e no norte do Paraná) muitas vezes não exploram sua força regional antes de mirar o mercado nacional. 


Resolver esses pontos é o que diferencia indústrias lembradas de indústrias esquecidas.

3. Como transformar o posicionamento em prática

Posicionamento não se cria em um PowerPoint, ele se constrói na prática. Aqui estão os pilares que tornam isso real no contexto industrial:

a) Clareza de propósito e valores: Defina o que sua marca representa e qual problema resolve, sem tentar agradar todo mundo. Inovação? Sustentabilidade? Confiabilidade técnica? Proximidade com o cliente? Escolha um norte e siga firme.

b) Comunicação padronizada: Todo material, seja um orçamento, catálogo ou post no LinkedIn, precisa “falar a mesma língua”. A identidade visual e verbal da marca precisam ser reconhecíveis de longe.

c) Jornada do cliente mapeada: Entenda onde o lead está na jornada: descoberta, consideração ou decisão. E entregue conteúdo e relacionamento certos no momento certo, seja com e-mails técnicos, artigos estratégicos ou reuniões de valor.

d) Integração omnicanal: O cliente industrial transita entre o físico e o digital. Por isso, o mesmo posicionamento precisa aparecer em feiras, site, e-mails e mídias sociais. O on e o off se complementam, não competem.

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e) Métricas que realmente importam: Esqueça curtidas. Acompanhe métricas como:

  • Lembrança de marca (top of mind);
  • Taxa de conversão entre etapas do funil;
  • Tempo médio de decisão;
  • Custo por oportunidade gerada. 

4. Exemplo prático: posicionamento industrial regional

Imagine uma indústria de equipamentos agrícolas em Maringá no Paraná.

Ela poderia se posicionar como “a marca que conecta tecnologia e campo, com agilidade logística no sul do Brasil”.

Para isso, pode:

  • Criar conteúdos técnicos sobre eficiência no agronegócio paranaense;
  • Participar de eventos locais integrando QR Codes para direcionar ao portfólio digital;
  • Reforçar em todas as comunicações o diferencial da localização e da proximidade logística;
  • Unir presença regional com visibilidade nacional em campanhas de performance.

Com o tempo, ela se torna referência regional e autoridade nacional, não porque investiu pesado em uma campanha, mas porque foi consistente e estratégica.

5. Posicionamento industrial não é luxo. É sobrevivência.

Em um mercado onde decisões são cada vez mais técnicas e competitivas, quem não comunica, some.
E quem aparece apenas de forma pontual, sem estratégia, perde autoridade e previsibilidade.

O posicionamento industrial é mais do que marketing, é uma prática de gestão.
É o que garante que a marca continue sendo lembrada, mesmo quando o orçamento aperta ou o ciclo de vendas se alonga.

Em Maringá, as indústrias que entenderem isso sairão na frente: vão unir tradição, tecnologia e presença digital para competir de igual para igual com players nacionais.

Conclusão: construir autoridade é rotina, não evento

Ser lembrado não é questão de sorte e sim de de consistência.
E no universo B2B, a constância vale mais do que qualquer campanha isolada.

Na Bangboo, ajudamos indústrias de Maringá e de todo o Brasil a transformar o marketing em rotina estratégica: com posicionamento sólido, geração de demanda previsível e integração total entre marketing e vendas.

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