Por mais que a nossa sociedade seja repleta de camadas, uma coisa é certa: relacionar-se está no centro de tudo. Calma, eu explico.
Já parou para pensar que os relacionamentos sustentam tudo que temos ao nosso redor? Organizações, cargos, áreas de atuação, segmentos, círculos de amizade, família.
Uma multidão de ligações, todas conectadas em uma única central.
Trocar informações nos faz crescer e evoluir.
Relacionar-se é o princípio básico da humanidade desde o começo. E não pense que as coisas mudaram com a passagem do tempo. A tecnologia só nos deixou mais próximos.
O que começou com o Código Morse, lá em 1835, só cresceu e evoluiu. O objetivo ainda é o mesmo: trocar informações. Precisa de provas disso?
Em 2018, segundo o site Goobec, o Facebook chegou aos 2,2 bilhões de usuários estimados. O YouTube, 1,9; o WhatsApp, 1,5; o Instagram 1 bilhão. Todos estão dividindo experiências.
Hoje, criamos aplicativos para nos relacionarmos das mais diferentes formas. Estamos a todo tempo criando novas conexões e fortalecendo as antigas.
Pessoas se relacionam com pessoas. E as empresas?
Elas precisam fazer o mesmo!
Relacionar-se com seu cliente é o primeiro passo
Negócios que adoram participar de um monólogo estão por aí aos montes. Talvez exista um, ou alguns, bem perto de você. E acredite, é normal. A maioria faz isso, o que não é certo.
“Meu produto isso, meus serviços aquilo, sou assim, faço assado”. Muitos querendo falar de si, poucos querendo criar uma relação com seu consumidor. O que eles não entendem é que este é o grande diferencial de uma empresa.
Isso faz com que o cliente sempre volte. Seu preço pode estar acima da concorrência, se você tem um bom relacionamento com seu público, ele volta. Quer exemplo mais claro disso do que a Apple? Sempre ela, a rainha dos exemplos.
Desta vez podemos ir pouco além, para o Japão, onde a Nintendo está mais uma vez revolucionando o mercado dos games.
Logo após o fracasso do seu Nintendo Wii U, ela lançou o Switch, em 2017. Tecnicamente inferior aos concorrentes, entretanto fazendo juz ao longo e recíproco relacionamento com seu público original. Resultado?
No segundo trimestre de 2018, a empresa divulgou o número de 22,9 milhões de consoles vendidos, e crescendo, em um ano e meio de comercialização.
Resumindo: você pode até “pisar na bola”, mas com um bom relacionamento, seu cliente volta.
Porém, essa relação precisa ser criada. E isso demanda trabalho.
Comunicação integrada: o nascimento de um bom relacionamento
Cada pessoa do seu círculo social pede uma abordagem diferente de comunicação. Você não fala com seu avô da mesma maneira que com seus amigos. A maneira de se comunicar deve se adaptar.
No mundo empresarial também é assim. Sua forma de falar deve se ajustar ao público. Onde o cliente está? Seja online, offline, no rádio, no jornal ou na história em quadrinho, sua mensagem precisa chegar até ele.
Cada meio tem seu “jeitão” próprio de falar. É a sua comunicação que vai se moldar a ele. E quando seu público te ouve, te entende e te responde, não tem mais volta.
Um relacionamento começa a ser criado. Você conquistou o cliente.
Assim como um namoro, não dá pra “sumir” depois de ganhar um coração. O consumidor quer continuar conversando, conhecer sua empresa, seus colaboradores e tudo que ela pode fazer por ele.
Cabe a você, depois de tamanho esforço para chegar até o ouvido dele, continuar a conversa.
Continue o papo
Relacionamentos nem sempre são fáceis, sobretudo mantê-los, mas são essenciais. Principalmente para quem busca, no mínimo, ter um negócio lucrativo e competitivo.
Você vai precisar ouvir, entender, resolver problemas e, ao mesmo tempo, continuar inovando e surpreendendo.
O caminho eficiente não é o mais simples. Relacionar-se com seu público gera laços. E depois que eles são feitos, acredite, dificilmente se desmancham.